entidade organizadora
Silvina Pereira
Doutorada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese Tras a nevoa vem o sol – as comédias de Jorge Ferreira de Vasconcelos, integra como investigadora o Centro de Estudos Clássicos da mesma Faculdade, onde desenvolve, com uma bolsa da FCT, um Pós-Doutoramento na área do teatro clássico português, uma reflexão sobre Encenar o teatro clássico, hoje.
Actriz, encenadora e dramaturgista, fundou e é directora do Teatro Maizum, onde tem dado corpo a um projecto centrado na pesquisa, dramatização e divulgação de textos de autores portugueses, como Luís de Camões, Jorge Ferreira de Vasconcelos, Padre António Vieira, Almeida Garrett e Eça de Queirós, entre outros.
Teatro Maizum
O Teatro Maizum é uma companhia de teatro fundada em 1982 e na sequência de um estágio de aperfeiçoamento de actores promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian dirigido por Adolfo Gutkin.
Ao longo dos seus quase 30 anos apresentou 25 produções assentes num trabalho dramatúrgico original que tem privilegiado a representação de autores portugueses, visando trazer para a ribalta obras de referência e contribuindo para a criação e divulgação de um repertório nacional.
Entre 1982 e 1987 destacam-se os espectáculos Drakula Koncert e Gilgamesh com encenação de Adolfo Gutkin, O Paraíso Não Está à Vista de R. W. Fassbinder – Rogério de Carvalho, Um Jipe em Segunda Mão de Fernando Dacosta – A. Gutkin e Bela-Calígula de Augusto Sobral encenado por Rogério Vieira.
Em 1988, Silvina Pereira assumiu a direcção artística da Companhia, iniciando um trabalho de dramatização de autores portugueses. Destacam-se os espectáculos: Lisboa Monumental (filmado para a RTP por Ferrão Katzenstein) e Um Demónio na Vitrine de Fialho de Almeida; A Linguagem dos Animais de António Botto; Florbela de Florbela Espanca e Hélia Correia; Portugaru-San de Wenceslau de Moraes (filmado em vídeo por Paulo Rocha); Sabina Freire de Manuel Teixeira Gomes; Comédia Eufrosina de Jorge Ferreira de Vasconcelos; Camões – Tanta Guerra, Tanto Engano, uma dramatização de textos de Luís de Camões (recriado em vídeo por Paulo Rocha) e também apresentado no Convento dos Inglesinhos, em 1996. Seguiu-se Sermões, uma dramaturgia de textos do Padre António Vieira, (digressão nacional e apresentação em Paris, para a comunidade portuguesa); em 1997, a segunda incursão em Jorge Ferreira de Vasconcelos com a apresentação da Comédia Ulysippo no Teatro da Trindade; Garrett – Uma cadeira em S. Bento, dramaturgia dos textos parlamentares de Almeida Garrett, estreado na sala do Senado da Assembleia da República, em 1999; Alegre Campanha, uma dramaturgia de textos de Eça de Queirós e Só Puro Amor, espectáculo de poesia e música, de Bernardim Ribeiro a Natália Correia, ambos estreados no Palácio Foz, em 2001, com apresentação também no Teatro S. Luiz, em 2004; Estranho Fado, de José Régio, apresentado na SNBA (digressão nacional). No âmbito editorial, foram publicadas as versões cénicas de: Comedia Eufrosina; Comedia Ulysippo; Garrett – uma cadeira em S. Bento; Alegre Campanha; e co-produziu um CD -ROM, Camões - Tanta Guerra, Tanto Engano.
A partir de 2006, a companhia enveredou também por um trabalho de reflexão teórica (investigação académica, aulas, ateliers) sobre a prática do teatro e seus intervenientes (actores, formação, públicos), bem como a constituição de um repertório de teatro clássico nacional pouco conhecido. É neste contexto, que o Teatro Maizum assumiu a programação cultural nas livrarias Bulhosa, de 2006 a 2009. Destacamos dois grandes ciclos de leituras encenadas: Clássicos na Bulhosa, envolvendo académicos, estudantes e público em geral e Teatro na Bulhosa, dramaturgia contemporânea com debate com os autores e convidados.
Em 2009 foi realizada uma leitura encenada da Comedia Aulegrafia no Teatro Nacional (ver folha de sala).
Presentemente, o trabalho artístico desenvolvido centra-se em três áreas:
I) Vozes ibéricas - Encenação de um repertório ibérico contemporâneo.
II) Lusitânia teatro - Encenação da dramaturgia clássica portuguesa.
III) Eufrosina juvenil - Adaptação dos clássicos para um público juvenil.
Doutorada em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese Tras a nevoa vem o sol – as comédias de Jorge Ferreira de Vasconcelos, integra como investigadora o Centro de Estudos Clássicos da mesma Faculdade, onde desenvolve, com uma bolsa da FCT, um Pós-Doutoramento na área do teatro clássico português, uma reflexão sobre Encenar o teatro clássico, hoje.
Actriz, encenadora e dramaturgista, fundou e é directora do Teatro Maizum, onde tem dado corpo a um projecto centrado na pesquisa, dramatização e divulgação de textos de autores portugueses, como Luís de Camões, Jorge Ferreira de Vasconcelos, Padre António Vieira, Almeida Garrett e Eça de Queirós, entre outros.
Teatro Maizum
O Teatro Maizum é uma companhia de teatro fundada em 1982 e na sequência de um estágio de aperfeiçoamento de actores promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian dirigido por Adolfo Gutkin.
Ao longo dos seus quase 30 anos apresentou 25 produções assentes num trabalho dramatúrgico original que tem privilegiado a representação de autores portugueses, visando trazer para a ribalta obras de referência e contribuindo para a criação e divulgação de um repertório nacional.
Entre 1982 e 1987 destacam-se os espectáculos Drakula Koncert e Gilgamesh com encenação de Adolfo Gutkin, O Paraíso Não Está à Vista de R. W. Fassbinder – Rogério de Carvalho, Um Jipe em Segunda Mão de Fernando Dacosta – A. Gutkin e Bela-Calígula de Augusto Sobral encenado por Rogério Vieira.
Em 1988, Silvina Pereira assumiu a direcção artística da Companhia, iniciando um trabalho de dramatização de autores portugueses. Destacam-se os espectáculos: Lisboa Monumental (filmado para a RTP por Ferrão Katzenstein) e Um Demónio na Vitrine de Fialho de Almeida; A Linguagem dos Animais de António Botto; Florbela de Florbela Espanca e Hélia Correia; Portugaru-San de Wenceslau de Moraes (filmado em vídeo por Paulo Rocha); Sabina Freire de Manuel Teixeira Gomes; Comédia Eufrosina de Jorge Ferreira de Vasconcelos; Camões – Tanta Guerra, Tanto Engano, uma dramatização de textos de Luís de Camões (recriado em vídeo por Paulo Rocha) e também apresentado no Convento dos Inglesinhos, em 1996. Seguiu-se Sermões, uma dramaturgia de textos do Padre António Vieira, (digressão nacional e apresentação em Paris, para a comunidade portuguesa); em 1997, a segunda incursão em Jorge Ferreira de Vasconcelos com a apresentação da Comédia Ulysippo no Teatro da Trindade; Garrett – Uma cadeira em S. Bento, dramaturgia dos textos parlamentares de Almeida Garrett, estreado na sala do Senado da Assembleia da República, em 1999; Alegre Campanha, uma dramaturgia de textos de Eça de Queirós e Só Puro Amor, espectáculo de poesia e música, de Bernardim Ribeiro a Natália Correia, ambos estreados no Palácio Foz, em 2001, com apresentação também no Teatro S. Luiz, em 2004; Estranho Fado, de José Régio, apresentado na SNBA (digressão nacional). No âmbito editorial, foram publicadas as versões cénicas de: Comedia Eufrosina; Comedia Ulysippo; Garrett – uma cadeira em S. Bento; Alegre Campanha; e co-produziu um CD -ROM, Camões - Tanta Guerra, Tanto Engano.
A partir de 2006, a companhia enveredou também por um trabalho de reflexão teórica (investigação académica, aulas, ateliers) sobre a prática do teatro e seus intervenientes (actores, formação, públicos), bem como a constituição de um repertório de teatro clássico nacional pouco conhecido. É neste contexto, que o Teatro Maizum assumiu a programação cultural nas livrarias Bulhosa, de 2006 a 2009. Destacamos dois grandes ciclos de leituras encenadas: Clássicos na Bulhosa, envolvendo académicos, estudantes e público em geral e Teatro na Bulhosa, dramaturgia contemporânea com debate com os autores e convidados.
Em 2009 foi realizada uma leitura encenada da Comedia Aulegrafia no Teatro Nacional (ver folha de sala).
Presentemente, o trabalho artístico desenvolvido centra-se em três áreas:
I) Vozes ibéricas - Encenação de um repertório ibérico contemporâneo.
II) Lusitânia teatro - Encenação da dramaturgia clássica portuguesa.
III) Eufrosina juvenil - Adaptação dos clássicos para um público juvenil.