sobre o autor
Jorge Ferreira de Vasconcelos, cortesão e artista do Renascimento português, contribuiu de uma forma valiosíssima para o teatro em Portugal. Estrelas de primeira grandeza, as suas comédias são fontes de luz que o tempo e o esquecimento quase extinguiram da nossa memória.
Nasceu na segunda ou terceira década do século XVI. Seu pai, António Dias [Pereira] Ferreira, era natural de Coimbra. Foi criado do duque de Aveiro, D. João de Lencastre, e são-lhe atribuídos os títulos de doutor jurista e de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Não se encontrou, porém, por enquanto, documentação comprovativa destas informações. Sabe-se no entanto que exerceu os seguintes ofícios e cargos: moço de câmara do Infante D. Duarte, moço de câmara de D. João III, escrivão do tesouro da casa real, Tesoureiro do Tesouro Real e Tesoureiro do Armazém da Guiné e Índia. Confirma-se ainda que sua filha, Briolanja Mendes de Vasconcelos, casou com D. António de Noronha, futuro editor das edições seiscentistas das comédias Ulysippo e Aulegrafia. Em 1550 Vasconcelos encontra-se em Lisboa a escrever sobre o Torneio de Xabregas. Perdeu um filho jovem em 1578, na batalha de Alcácer Quibir. Foi casado com D. Ana de Souto, senhora nobre. Morreu em 1585.
Este artista do Renascimento português, cujos dotes de escritor e comediógrafo se comprovam com a leitura das suas obras, concorreu significativamente para o enriquecimento do teatro português, tendo suscitado o entusiasmo dos seus contemporâneos, atestado pelas muitas leituras e edições de que a sua obra foi objecto.
Da obra que lhe é atribuída, somente as três comédias, Eufrosina, Ulysippo, Aulegrafia e o Memorial das Proezas da Segunda Távola Redonda, são hoje conhecidas. As restantes obras encontram-se hoje desaparecidas. A sua obra retrata o posicionamento de uma Europa no mundo do século XVI descrevendo magistralmente o processo de globalização que as viagens marítimas portuguesas impulsionaram e aceleraram.
Nasceu na segunda ou terceira década do século XVI. Seu pai, António Dias [Pereira] Ferreira, era natural de Coimbra. Foi criado do duque de Aveiro, D. João de Lencastre, e são-lhe atribuídos os títulos de doutor jurista e de Cavaleiro da Ordem de Cristo. Não se encontrou, porém, por enquanto, documentação comprovativa destas informações. Sabe-se no entanto que exerceu os seguintes ofícios e cargos: moço de câmara do Infante D. Duarte, moço de câmara de D. João III, escrivão do tesouro da casa real, Tesoureiro do Tesouro Real e Tesoureiro do Armazém da Guiné e Índia. Confirma-se ainda que sua filha, Briolanja Mendes de Vasconcelos, casou com D. António de Noronha, futuro editor das edições seiscentistas das comédias Ulysippo e Aulegrafia. Em 1550 Vasconcelos encontra-se em Lisboa a escrever sobre o Torneio de Xabregas. Perdeu um filho jovem em 1578, na batalha de Alcácer Quibir. Foi casado com D. Ana de Souto, senhora nobre. Morreu em 1585.
Este artista do Renascimento português, cujos dotes de escritor e comediógrafo se comprovam com a leitura das suas obras, concorreu significativamente para o enriquecimento do teatro português, tendo suscitado o entusiasmo dos seus contemporâneos, atestado pelas muitas leituras e edições de que a sua obra foi objecto.
Da obra que lhe é atribuída, somente as três comédias, Eufrosina, Ulysippo, Aulegrafia e o Memorial das Proezas da Segunda Távola Redonda, são hoje conhecidas. As restantes obras encontram-se hoje desaparecidas. A sua obra retrata o posicionamento de uma Europa no mundo do século XVI descrevendo magistralmente o processo de globalização que as viagens marítimas portuguesas impulsionaram e aceleraram.